sábado, 8 de dezembro de 2012

Apenas 11% do transporte de cargas no Brasil é feito por hidrovias



Rio Itapecuru em Caxias

Maranhão transporta mercadorias por rios apenas para subsistência.
Seis bacias hidrográficas nascem e deságuam no estado.

Há 50 anos, os rios eram o meio mais usado para o transporte de cargas no Maranhão. Hoje, essa realidade é bem diferente. O que é transportado pelos rios do estado serve apenas para a subsistência de comunidades ribeirinhas.
Com custos mais baixos, as hidrovias poderiam consolidar o transporte multimodal no estado, integrando a circulação de riquezas com outras regiões do país. Condições naturais existem: o Maranhão possui o segundo maior litoral do Brasil: 640 km de extensão.
Mais de 20 rios fazem parte das bacias hidrográficas do Norte e Nordeste. Seis nascem e deságuam no território maranhense. Quase todos são perenes. O Delta do Rio Parnaíba tem a foz do Rio Gurupi. O Rio Itapecuru, que nasce no Sul do estado e deságua na baía de São José, é o mais extenso e navegável rio maranhense, com 1.500 km.
O complexo portuário integrado pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar, interligado a ferrovias e hidrovias, é responsável por mais de 50% da movimentação dos portos do Nordeste.
Apenas 11% das cargas transportadas no Brasil passam por hidrovias. O Maranhão transporta um volume muito pequeno de mercadorias pelos rios, destinados essencialmente à economia de subsistência, o que dificulta coleta precisa de dados dessa movimentação.
O Rio Tocantins tem a maior bacia hidrográfica inteiramente brasileira. Nasce na Serra Dourada, no Planalto Central, e deságua na baía de Marajó, percorrendo 2.500 km, sendo 400 em terras maranhenses.
Já tinha as hidrelétricas de Peixe, Lajeado, Tucuruí e, agora, a de Estreio, que atingiu 12 municípios do Maranhão e Tocantins, interrompendo o canal de navegação.

Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/12/apenas-11-do-transporte-de-cargas-no-brasil-e-feito-por-por-hidrovias.html

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