Rio Itapecuru em Caxias |
Maranhão
transporta mercadorias por rios apenas para subsistência.
Seis bacias hidrográficas nascem e deságuam no estado.
Há 50 anos, os rios eram o
meio mais usado para o transporte de cargas no Maranhão. Hoje, essa realidade é bem diferente. O que é transportado pelos rios do estado
serve apenas para a subsistência de comunidades ribeirinhas.
Com custos mais baixos, as
hidrovias poderiam consolidar o transporte multimodal no estado, integrando a
circulação de riquezas com outras regiões do país. Condições naturais existem:
o Maranhão possui o segundo maior litoral do Brasil: 640 km de extensão.
Mais de 20 rios fazem parte
das bacias hidrográficas do Norte e Nordeste. Seis nascem e deságuam no
território maranhense. Quase todos são perenes. O Delta do Rio Parnaíba tem a
foz do Rio Gurupi. O Rio Itapecuru, que nasce no Sul do estado e deságua na
baía de São José, é o mais extenso e navegável rio maranhense, com 1.500 km.
O complexo portuário
integrado pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar, interligado a
ferrovias e hidrovias, é responsável por mais de 50% da movimentação dos portos
do Nordeste.
Apenas 11% das cargas
transportadas no Brasil passam por hidrovias. O Maranhão transporta um volume
muito pequeno de mercadorias pelos rios, destinados essencialmente à economia
de subsistência, o que dificulta coleta precisa de dados dessa movimentação.
O Rio Tocantins tem a maior
bacia hidrográfica inteiramente brasileira. Nasce na Serra Dourada, no Planalto
Central, e deságua na baía de Marajó, percorrendo 2.500 km, sendo 400 em terras
maranhenses.
Já tinha as hidrelétricas de
Peixe, Lajeado, Tucuruí e, agora, a de Estreio, que atingiu 12 municípios do
Maranhão e Tocantins, interrompendo o canal de navegação.
Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/12/apenas-11-do-transporte-de-cargas-no-brasil-e-feito-por-por-hidrovias.html
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